9 de março de 2015

Corrida de Rua: WRun São Paulo 2015

Ainda com algumas "sequelas" da minha primeira corrida de rua, decidi testar uma mais curta, de 4 km, 1 mês depois, a WRun, uma corrida só para mulheres.

Eu comprei no valor do penúltimo lote, mas consegui um desconto de R$10,00, que pode ser encontrado facilmente em diversos sites de corridas e blog de corredores.

A empresa organizadora foi a Iguana Sport e é bem fácil fazer a inscrição, que na verdade é feita em um outro site para o qual você é direcionado.

A retirada do kit estava bem organizada, com muitos atendentes, divididos em entrega do número de peito com chip, um guichê para validar o chip e uma última área onde você retira o kit da camiseta.

Saindo de lá, os stands já estavam todos montados e você podia aproveitar para tirar fotinhos nos painéis e conhecer produtos dos parceiros e patrocinadores.

Até aqui tudo legal, mas uma coisa que eu conclui, numa cidade como São Paulo, retirada de kit é sacanagem. Eu queria a opção de pagar uma taxa adicional e eles enviarem o kit para meu endereço. Eu gastei 1 hora para conseguir sair do Jockey e chegar no centro na sexta, porque eu não poderia ir no sábado fazer a retirada.

No dia da corrida, senti falta de pessoal da organização para nos indicar onde ficava a largada, mas nada que "seguir o fluxo" não funcione, ainda que muita gente tenha ficado dentro do Jockey, porque era onde ficava o palco, sendo que a largada ficava do outro lado.

Achei uma falha absurda, numa corrida destinada somente a mulheres que um monte de pipoca homem tenha conseguido largar numa boa. Uma coisa é dizerem que pipoca prejudica a organização da corrida e outra é a própria organização ser conivente com os pipocas, já que era muito fácil identificar ao menos quem era homem ou mulher.

Assim como quando as corredoras de elite dos 8 km estavam chegando junto das corredoras mais lentas, como eu, eles vinham na frente, mandando a gente sair do caminho delas, eles poderiam retirar os pipocas*, certo?

Mas achei, fora isso, super organizado.

Diferente da Netshoes Fun Race, não tinha fila quilométrica para pegar gatorade ou frutas, nem para as medalhas, porque após a linha de chegada eles montaram corredores e cada parte do corredor era para uma coisa. Primeiro de tudo, bananas e maçãs, depois gatorade em saquinhos individuais, e, por fim, a medalha.

O esquema de guarda-volumes também foi interessante. Eles separaram as áreas a cada 1.000 números, então não tinha fila nem para deixar as coisas, muito menos para retirar.

O terrível é usar banheiro químico, mas eles não economizaram. Tinha banheiro químico para um verdadeiro batalhão. Pensa numa corrida que só tem mulher que loucura é usar o banheiro? Então, eles pensaram nisso e nem precisava esperar, porque tinha mesmo muita, mas muitas de verdade, cabines. Fedidas, como sempre, mas um monte!

A ideia dos foodtrucks também foi legal. Tinham várias opções para recarregar depois da corrida, com lanches, comidas e sucos.

E, por fim, uma coisa que eu achei bacana, pouco depois que você cruza a chegada, você recebe um SMS com seu tempo oficial e pace.

Apesar dos pontos fracos apontados, a Iguana está de parabéns pela corrida.

* Fui informada pela organizadora que eles não podem expulsar os caras-de-pau por ser a corrida em via pública, então o jeito é esperar que um dia esses perobas se deem conta de o que eles fazem não é muito diferente do que os corruptos fazem, afinal, participar de uma corrida sem pagar não é muito diferente do que o jeitinho que nossos políticos adoram dar para levar alguma vantagem.

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